A reunião que fundou o clube ocorreu no dia 17 de novembro, com a presença de José Agostinho Pereira da Cunha, Mario Espínola, Napoleão Coelho de Oliveira, José Maria Leitão da Cunha, Eduardo Sardinha, Carlos Sardinha, Desidério Guimarães, Maurício Rodrigues Pereira, George Leuzinger, Augusto Lopes da Silveira, José Augusto Chauréu e João de Almeida Lustosa, que elegeram Domingos Marques de Azevedo como Presidente, Francisco Lucci Colás como Vice-Presidente, Nestor de Barros como Secretário e Felisberto Cardoso Laport como Tesoureiro.
Na ocasião, o grupo decidiu que a data oficial da fundação seria 15 de novembro, em homenagem à Proclamação da República, ocorrida neste dia, seis anos antes.
As cores escolhidas foram o azul e o ouro, em listras horizontais, mas no ano seguinte, o uniforme passou a ser uma camiseta em listras horizontais em vermelho e preto, com o escudo no lado esquerdo, além de bermudas pretas e um cinto branco.
O Flamengo só passou a disputar oficialmente competições de futebol bem mais tarde, em 1912. Pela proximidade de suas sedes, até então, Flamengo e Fluminense, que não tinha equipe de remo, dividiam seus atletas e suas torcidas.
A partir de uma dissidência do clube das Laranjeiras, liderada por um jogador que era também remador do Flamengo, Alberto Borgeth, dez atletas do time campeão carioca de 1911 deixou o Fluminense para criar o time rubro-negro.
No primeiro jogo oficial, realizado dia 3 de maio de 1912, no campo do América, aconteceu a maior goleada da história do clube. O Flamengo venceu o Mangueira por incríveis 15 a 2.
Ao longo de seus quase 100 anos no futebol, o Flamengo tornou-se o clube mais popular do país, arregimentando milhões de torcedores Brasil a fora. A paixão pelo manto vermelho e preto é comprovada pelos estádios cheios por onde quer que a equipe se apresente.
Sua história é recheada de momentos de glória e superação, que criaram o mito da "Raça Rubro-Negra", do time que nunca se entrega, e que é capaz de contrariar os prognósticos mais desfavoráveis, para se consagrar e levar ao delírio a grande "Nação".
